Técnicos da Adagri participam da palestra sobre rotas sentinelas e área regional de manejos e estratégias de controle do Huanglongbing dos Citros (HLB)

26 de abril de 2022 - 13:56 # #

A diretora de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), Neiliane Sombra, e as equipes de gerências e coordenação do setor participaram, de forma remota, da palestra sobre a metodologia de trabalho preventivo contra a Huanglongbing dos Citros (HLB), causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp., desenvolvida há 10 anos na Bahia. A HLB é uma das principais doenças da citricultura em todo o mundo.

A palestra foi proferida pela coordenadora do Projeto Fitossanitário da Cultura dos Citros da Agência de defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Dra. Suely Brito, reconhecida como referência nacional em suas pesquisas, juntamente, com a Embrapa na área de citricultura.

O objetivo da apresentação foi orientar e capacitar técnicos da Adagri acerca da metodologia de monitoramento da invasão do HLB em território cearense e apresentar como a Bahia vem realizando as ações de prevenção. Para a diretora da Defesa Vegetal da Adagri, Neiliane Santiago, “estas reuniões técnicas de cooperação entre as agências de defesa são ferramentas importantíssimas para traçar estratégias de monitoramento da praga e a eficácia das ações de defesa do Estado do Ceará”, ressalta.

Em maio de 2021 o Ministério da Agricultura instituiu mudanças dentro do Plano Nacional de Prevenção e Controle da HLB (IN 317, de 21 de maio de 2021), citando diversas metodologias para o controle e prevenção da praga. O Plano também reconhece áreas no Brasil com e sem a ocorrência da doença, caracterizada por provocar clorose assimétrica nas folhas desfolha, seca e morte de ramos. Já os frutos apresentam maturação irregular, redução do tamanho, deformação e queda intensa.

“A realização da caracterização e manutenção anual do status sem ocorrência através de medidas de prevenção se fazem necessárias para manter a praga longe das plantações de citros do estado do Ceará, bem como cumprir as exigências estabelecidas Portaria do Ministério da Agricultura – MAPA nº 317/21”, conclui a Neiliane Sombra.