Criadores devem declarar vacinação de bovinos e búfalos contra a Febre Aftosa até terça-feira (16)

10 de janeiro de 2024 - 14:35 # #

Os criadores cearenses têm até o próximo dia 16 de janeiro para declararem a vacinação do seu rebanho contra a Febre Aftosa. Até o último levantamento feito pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), responsável pela realização da Campanha de Vacinação, 87,77% do rebanho cearense foi vacinado e feita a declaração. Porém, a meta é vacinar no mínimo 90% dos animais. Vale ressaltar que nesta etapa devem ser imunizados apenas bovinos e búfalos com até 24 meses de idade, o que significa cerca de 925 mil animais em todo o estado.

“É importante o criador não esquecer de declarar a vacinação, pois mesmo que o animal seja vacinando, se o criador não declarar a vacinação ele ficará inadimplente junto a Adagri e passível de multa igualmente aquele criador que não vacinou”, reforça o coordenador do Programa Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa da Adagri, Joaquim Sampaio.

O documento de declaração deve ser preenchido de forma virtual, no site da Adagri (www.adagri.ce.gov.br) ou presencialmente em um dos 40 Núcleos Local da Adagri (NL) ou nos escritórios parceiros da Campanha.

São parceiros: a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC/Senar), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e Secretarias de Agricultura municipais.

Ao preencher o documento de declaração, o criador também deve apresentar a geolocalização do imóvel, que pode ser o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou qualquer outro documento que comprove a localização da sua propriedade.

Sobre o Status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação

A Adagri vem trabalhando para que o Ceará alcance junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. “Atingirmos os índices de vacinação acima dos 90% é um dos pré-requisitos para que em um futuro bem próximo possamos retirar essa vacinação”, reforça o diretor de sanidade animal da Adagri, Amorim Sobreira.

“Com a retirada da vacinação o maior beneficiado é o próprio criador, que ficará com os mercados livres para a comercialização em qualquer parte do mundo, a valores reais, e sem nenhuma barreira sanitária”, conclui o coordenador Joaquim Sampaio.

Para mais esclarecimentos, acesse o site da Adagri (www.adagri.ce.gov.br) ou entre em contato através do telefone: (85) 3108-2747.

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