ADAGRI discute combate à anemia infecciosa equina e mormo

31 de janeiro de 2013 - 17:10

O encontro reuniu médicos veterinários para esclarecer sobre as ações da agência para prevenção e combate às doenças

 

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (ADAGRI), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) discutiu nesta terça-feira (22), em Fortaleza, com os médicos veterinários o combate ao Mormo e a Anemia Infecciosa Equina no estado do Ceará.

 

O encontro aconteceu na sede da Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Ceará (SFA), e reuniu também o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e o Serviço de Inspeção de Saúde Animal – SISA/SFA-Ce.

 

O objetivo foi esclarecer dúvidas dos médicos veterinário sobre a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) de equídeos e de coleta de sangue para exames de anemia infecciosa equina e mormo. Também estiveram em pauta, as decisões da ADAGRI para garantir a melhoria dos serviços prestados à sanidade dos animais.

 

O presidente da ADAGRI, Augusto Júnior ressaltou a gravidade da doença e sua preocupação principalmente com o mormo.

 

De acordo com o presidente do CRMV José Maria Filho, a padronização das ações servirá para que os médicos veterinários tenham mais qualidade no trabalho, garantindo a boa qualidade na sanidade dos animais. O mormo é contagioso, e pode ser transmitido ao homem (zoonose), que tiver contato com o animal infectado.

 

O diretor de sanidade animal Nélio Batista Morais ressaltou as diferentes formas de manifestação do mormo nos animais. Durante os eventos agropecuários (feiras, exposições, vaquejadas, etc.) exitem vários procedimentos a serem tomados, para evitar o contato de animais infecctados com animais sadios.

 

O fiscal estadual agropecuário Amorim Sobreira demonstrou preocupação com o aumento de casos no Ceará. “Em 2012, foram detectados 15 casos positivos, enquanto em 2011, foram apenas dois”. Segundo Amorim, uma das fomas de maior contaminação acontece em vaquejadas e/ou aglomerações de animais, devido ao uso impróprio da água e de alimentos pelos animais. “Se um animal contaminado beber ou tomar banho com a mesma água que um animal sadio a doença pode ser transmitida. Estamos com 27 propriedades interditadas e sendo monitoradas para que possamos ter um controle dos animais que apresentam suspeita de mormo”, completou.

 

Segundo o presidente da ADAGRI, Augusto Júnior, os exames que confirmam a positividade do mormo em equídeos são feitos em laboratórios credenciados pelo MAPA, que encaminham o resultado diretamente para a agência. Em caso positivo, o proprietário do animal é comunicado pela ADAGRI e informa que esse animal deverá ser sacrificado o mais rápido possível.

 

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