Adagri e SDA visitam campos de palma forrageira em Porteiras

4 de fevereiro de 2013 - 03:00

Engenheiros agrônomos e fiscais estaduais agropecuários visitaram no último dia 17 de fevereiro, campos de multiplicação de palma forrageira resistente à cochonilha do carmim (praga quarentenária A2), no municipio de Porteiras.

A visita foi para inserir as Unidades  de Produção (UP) no Cadastro do Sistema de Defesa Agropecuária (SIDAGRO) para efeito de certificação fitossanitária, visando futuras liberações da palma forrageira destes campos, através de Permissão de Trânsito Vegetal (PTV). Este procedimento é extremamente importante devido às  restrições no trânsito desse vegetal, em decorrência do  risco potencial da veiculação desta praga.

Os  fiscais realizaram a  inspeção fitossanitária da cultura nas áreas em estudo, com intuito de  monitorar a ocorrência  da praga da cochonilha do carmim. Segundo Márcio Peixoto, coordenador de apoio às cadeias produtivas da pecuária da SDA,  as raquetes de palma forrageira do campo de multiplicação,  localizado no sítio Moreira em Porteiras, “ terá uma parte distribuída entre pequenos agricultores da região pelo Programa Hora de Plantar, mantido  pela pasta estadual de agricultura e outra se destinará a futuros campos de multiplicação a serem implantados na região do sertão central do Estado do Ceará”.

Por conta dos atributos a ela agregados qualidade genética e certificação fitossanitária. De acordo com os Fiscais da ADAGRI envolvidos na ação, estas raquetes apresentam todos os requisitos para o  trânsito de vegetais atendendo aos aspectos normativos  referentes à Lei 10.711/93 que trata da Legislação Brasileira Sobre Sementes e Mudas e as Instruções Normativas  do MAPA   nº 54/07, que a prova a norma técnica para a utilização da Permissão do (PTV) e a  55/07, que aprova a norma técnica para a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem(CFO).

A Cochonilha-do-Carmim (Dactylopius opuntiae) é uma praga que ataca a palma forrageira, usada na alimentação dos rebanhos bovinos, caprinos, ovinos e outros animais nos períodos de estiagem.

A praga deixa a planta debilitada provocando o amarelecimento, seca e morte das raquetes em curto espaço de tempo. Esta praga está enquadrada como Praga Quarentenária A2, ou seja, são pragas de importância econômica potencial, já presentes no país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a programa oficial de controle.

 

 

 

Assessoria de comunicação
Amanda Sobreira  – amanda.sobreira@adagri.ce.gov.br
(85) 3101 8137
www.twitter.com/@adagri