DISAV questiona destino de embalagens de agrotóxicos vazias
12 de março de 2013 - 15:28
A ideia é fazer um descarte ecologicamente correto em galpão apropriado das embalagens de agrotóxicos utilizadas pelos agricultores
A Diretoria de Sanidade Vegetal (DISAV) da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (ADAGRI) junto ao Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (CONPAM), Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e representação do Comércio de agrotóxicos, realizaram reunião no Distrito de Irrigação Baixo Acaraú (DIBAU) no município de Marco, sobre o destino final das embalagens de agrotóxicos vazias utilizadas pelos agricultores da Região.
Atualmente o descarte acontece de forma desordenada. A solução será a instalação de um posto de recebimento dessas embalagens em um galpão apropriado para a coleta. Uma assembleia extraordinária vai deliberar sobre a instalação do posto no DIBAU. Se confirmada a aceitação, o próximo passo será uma consulta prévia à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE), para atestar que o local está apto ambientalmente, a ser utilizado como posto de recebimento.
Os representantes da ADAGRI, CONPAM, INEPEV e do comércio de agrotóxicos foram ao local do galpão para observar a atual estrutura e a possibilidade de recuperação da armação física, quando então o INPEV acenou com a possibilidade de ajuda na liberação na recuperação.
De acordo com o gerente de auditoria de propriedades rurais da ADAGRI, Daniel Aguiar Camurça, desde 2010 as ações de fiscalização de agrotóxico no Ceará vêm sendo intensificadas. Estas ações incluem fiscalizações em propriedades rurais em todo o Ceará, principalmente nos perímetros irrigados e regiões produtoras como Maciço de Baturité, Cariri e Serra da Ibiapaba, participação em eventos de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos – RI em 15 municípios, somando um total de mais de 18 mil quilos de embalagens vazias de agrotóxicos retiradas do campo.
Além disso, a ADAGRI atua na Educação Ambiental, através de palestras, cursos e seminários sobre o uso legal de agrotóxicos para os mais variados públicos como estudantes, universitários, técnicos e produtores rurais.
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